terça-feira, 17 de novembro de 2009

verdade?

Hoje terminei mais uma obra humana de letras e tinta que me marca. Mas dessa vez, não por conter palavras ou ideias incontestavelmente belas e marcantes, mas por me fazer perceber que deveria eu sempre me manter assim: leitor.
Cheguei a sentir uma leve pontadela de dor pelo termino e me veio a divagação:

"Por que deve existir o fim de tudo?"

É de grande profundidade esse pensamento, pois em seu intimo questiona uma verdade imutável e intrasferível: tudo tem seu fim.
Querer mudá-lo é como querer quebrar com uma cadeia permanente de acontecimentos que regem o universo inteiro, mas não questionar-se sobre tal fato é esquecer que ser humano é, acima de tudo, duvidar das verdades.

Escrevo com um pouco de tristeza ainda, mas já namoro minha próxima decepção fulminante na estante de amontoados que pondero a ter.
Queria eu poder me questionar menos sobre estas tais verdades.
Poderia eu deixar de fazê-lo?

A resposta é mais uma divagação eminente.

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