quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

a real sopa;

Quer um momento mais adequado do que este mesmo que vos falo (escrevo), um momento de não muita alegria mas de muitos ingredientes importantíssimos para preparar aquela deliciosa sopinha. Quentinha, cheirosa e cheia de coisinhas coloridas e bem picadinhas, coisinhas que de tão essenciais perderam com o tempo seu destaque, mas nunca sua importância.
Alguns momentos não são os mais propícios para se divagar sobre a felicidade ou sobre como se tornar diferente e fazer o próximo voar mais alto que um helicóptero desnorteado. Contudo, não é isso que faz-nos impedir de assim mesmo tentar.
Tentar não. Fazer.

É nesses momentos que temos a impressão de que é impossível voltar a infância.
Mentira.
São esses momentos que mais somos infantilizáveis e sensíveis, donos de uma realidade tão íntima que acaba por inferiorizar em muito a causa das aflições.
Está ai a resposta para o que impede o exalar da alegria. Infantilizar-se é tudo.

Quando o início do mau da vida adulta lhe atormentar, pegue aquele boné, sua camiseta mais velha e rasgada, uma bermuda resistente, seu all star desbotado e vá dar uma volta na praça. As árvores que sussuram com o ventinho da tardinha tem o poder de purificar mentes.

Caminhe no ventinho. ("nem toda feiticeira é corcunda!")

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sodomia


Ai se fez o casamento. Falo aqui de um tempo passado de alegrias infindas

Leve divagação:


"me contaram que felicidade não se compra. Mentira. Pago em alegria"

domingo, 29 de novembro de 2009

Cadilac vermelho;


Claro que passamos a vida a nos perguntar quais das certezas que temos são realmente certezas. Espero e faço aqui uma feliz divagação sobre o futuro. Mas não falo de um futuro qualquer cheio de tribulações corriqueiras e de atividades enfadonhamente necessárias, falo da esperança de pela manhã se virar e ver que passavas a maior de todas as noites da sua vida e que esta não foi solitária mais acompanhada de cheirinhos gostosos e arrepios intermináveis!

Que gostoso é pensar nesse tipo de coisa, dessas certezas incertas mais que em alguns momentos se fazem necessárias e qualitativas.

Lidar com estas questões é feliz e alegre, tal como estamos e esperamos ouvir sobre isso.
Questionamento: Mas será isso necessário, opcional ou passageiro?

Não. Não sei a resposta, e acho que no íntimo nenhum ser vivente conhece. O que absolutamos é a certeza que se não nos colocamos dentro desse conto de fadas moderno até hoje, nos colocaremos algum dia, é neste dia que nos tornaremos realmente humanos.

É feliz e alegre porque viver é para tanto, e porque sonhar é tanto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

verdade?

Hoje terminei mais uma obra humana de letras e tinta que me marca. Mas dessa vez, não por conter palavras ou ideias incontestavelmente belas e marcantes, mas por me fazer perceber que deveria eu sempre me manter assim: leitor.
Cheguei a sentir uma leve pontadela de dor pelo termino e me veio a divagação:

"Por que deve existir o fim de tudo?"

É de grande profundidade esse pensamento, pois em seu intimo questiona uma verdade imutável e intrasferível: tudo tem seu fim.
Querer mudá-lo é como querer quebrar com uma cadeia permanente de acontecimentos que regem o universo inteiro, mas não questionar-se sobre tal fato é esquecer que ser humano é, acima de tudo, duvidar das verdades.

Escrevo com um pouco de tristeza ainda, mas já namoro minha próxima decepção fulminante na estante de amontoados que pondero a ter.
Queria eu poder me questionar menos sobre estas tais verdades.
Poderia eu deixar de fazê-lo?

A resposta é mais uma divagação eminente.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Plotagem


Copio ideias de meus sonhos. Sim, ideias que ouço de personagens interessantíssimas que povoam e atuam de forma memorável meus sonhos vespertinos. Como esta:


"_Eles estão no quarto. Pediram para esperar um pouco, mas acho que não sabem onde ela esta.

_Ok, eu espero.

_Sabe menino, aqueles dois nasceram quase unidos, pelo menos pela mente. É como se existisse dois homens para um só destino.

_Que pena, sou um homem e dois destinos."

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Rir, (her)

Sabem, na maioria das vezes que tentamos colocar pra fora tudo que nos acomete, fazemos isso de forma falha e incompleta... hoje, tentarei exprimir o mais sinceramente possível todos os acontecimentos e físicos e mentais que vem me acontecendo e que julgo ser de importante utilidade para o resto do pouco mundo que tenho como "importante":

Comecemos com o dia. Dias são passagens bárbaras de tempo. Momentos indescritíveis se passam por eles. Mais falemos mais a fundo do viver:

Sim, existem dias em que você acorda com uma vontade louca de se jogar da janela do apartamento, ou então encontrar aquela pessoa que deixou no passado e manda-lá enfiar seu dedo no... (desculpem!). Mais nenhum desses destitosos dias se igualam aos dias que você conhece alguém especial, ou aos dias em que passar a tarde tomando refrigerante sem gás e ouvindo aquele amigo de longa data falar de banalidades e, principalmente, futilidades. Não há sensação melhor.
"hoje é um dia feliz" (deve ser por isso que escrevo)

Existem experiências que nos fazem para e recalcular os desejos e atitudes que temos, essas são sem dúvidas essências para que nossos dias se tornem melhores. (liguem para alguém especial) (não atendem)
Venho, mais uma vez, celebrar a vida e a diversidade de gostos que o mundo nos proporciona. Que coisinha mais deliciosa é viver!.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Canáfita!! Divagando como sempre!

Acabo de acender um cigarro.
É diferente pois, a quase um mês parei de usar desta destitosa droga. Mas, foi muito bom!

Acaba de me ocorrer a estranha ideia de que as vezes podemos comunicar-nos por apenas usar palavras... mas não divago isto de modo inusitado e sem propósito, pois é obvio que, sabemos que a comunicação se dá através de palavras, tanto no uso oral quanto no escrito. Mas o que me invoca é a possibilidade de comunicar pelo que a palavra representa além de seu significado.

Ouvi esta essa semana:

"Colhi girassóis na alma de uma lesma." (Manuel de Barros)

Algo meio que inédito e inusitado, contudo, fantástico. A voz... a linguagem... as palavras... é apenas o usar de modo justo que lhe confere propósito. Lindo, absolutamente lindo. Estou tenuamente ligado ás lesmas.

Clarividenciando as passagens marcantes de uma vida "marcada" de passagens, lembro- me de uma extraordinária que ouvi uma vez, dizia assim:

"[...] para toda panela existe uma tampa."

Interessante pensar nisso. E ousado claro, pois acabo de tocar num assunto que não cabe ser discutido aqui. Mas, discutamos.
Alguém? Alguém´s? Encontrar sua tampa as vezes deveria ser uma tarefa fácil, como o compilar de uma ideia franca e lisa, clara e branda. Meio que assim:

"Ai, como é lindo seu cabelo escuro ao vento, e ver teus olhos me enche de alegria."

Entendem? Simplicidade é tudo, mesmo nessa área tão expecífica e traumática para muitos (isso foi quase uma declaração desesperada!).

Mais um cigarro.

Claro, nossa mescla de imaginário de hoje. Como de praxe. Contudo (novamente), divaguemos sobre uma coisa simples e que me fez feliz: Vi uma andorinha. Linda!
Completamente estasiado pelo momento tive a impressão de parar, no meio da calçada, e me imaginar voando como tal. (Um costume já conhecido)

Enfim,
agora ouço sábios conselhos pela janela. Que enriquecedor. (Moro no 3° andar!!)

domingo, 20 de setembro de 2009

Conselhinhos


É. "Utilidade pública" é uma frase bastante agradável, aliás, 'bastante' é uma palavra agradável. Ok, só divagassões!

Sobre o todo, tá ai né?! Feito para isso mesmo, falar o desnecessário e comentar o irrelevante. A coisa é séria é o caramba! Quero mais é falar, não importa o conteúdo, a funcionalidade nem qualquer outra forma de atribuir valor superficial à coisa.

Ah sim, me peguei a divagar de novo.

Falemos hoje de uma discoberta impressionante. Sim, uma discorberta que fez o mundo parar, e recomeçar a girar novamente; em sentidocontrário, óbvio. E essa descoberta, é claro, só oderia ser fruto de uma mente sem fronteiras e de imaginação ilimitada. A minha.

Bem, vejamos:

Damos valor a pequenas coisas? Não. Então, porque as pessoas não se cansam de pedir para que façamos isto? O que esperamos de alguem que nos pede algo que, sem sombra de dúvida, ela também não consegue alcançar?

Devemos analisar mais profundamente esta novíssima divagassão.(acho a palavra divagar, e suas derivadas, agradáveis)

Num sentido mais amplo, é isso mesmo que devemos fazer e tomar para nossas vidas: a valorização do pequeno como forma de transformá-lo, internamente por um processo de super valorização do meio, não do resultado, em algo complexo e inigualável. Vamos aos exemplos:


_ Bom Dia!! -sorriso-

_ Um Bom Dia pra você também! -sorriso-


E então? Simples não? um leve comprimentar, mas como fazer dissoalgo grandioso? Percebendo que o simples fato de ser comprimentado remente ao fato de ser visto, que remeta ao fato de ser notado, que remete ao fato de existir. Existir é grandioso.


Viu?? É simples, é tudo uma questão de perspectiva analítica.


E então? Deixemos de lado os habitos de repetência vaga, analise-mos e assim aconsselhe-mos.

Isso me deixa feliz, Divagar (como já disso o porque), discutir, 'bastante' (me deixa realmente feliz) e guiar, mesmo que poucos ou ninguem, mais que pelo menos a eu sirva como base.. ;)

quinta-feira, 11 de junho de 2009


Penso que...

depois de se declarar numa dura rotina de afazeres, o que se espera?

Chamo de Universo teatral, encantado, revelador, trata-se de um espaço onde pessoas são só pessoas e nada mais diante de grandezas indiscutíveis...

É quando as luzes se acendem e o silêncio se entorpeçe de aplausos, susurros e gritinhos de felicidade.

A esse, o circo.

Picadeiro de emoções, pessoas; personagens que se transformam e nos transformam.
Um mundo onde é indiscutível e irrelevante as sordidezas da vida e de suas passagens.
Um mundo onde crianças somos todos.
Um mundo de magia e encanto, de ternura e lembranças!

Respeitável público!!

É este sem dúvida o clamor mais reconhecível da história.
Quem nunca se encantou por suas gargalhadas?
quem nunca se encantou por sua força?
quem nunca se apaixonou loucamente e num surto extrapsicótico quis se deixar levar por essa tamanha aventura? Casamento e bailarina!?
quem nunca notou uma imóvel lágrima que de sofrer nos faz feliz?
quem nunca se imaginou neste fabuloso palco onde a proibição corriqueira é meramente banal, onde se vôa, se embebeçe, se fortalece.

palco da magia, da ilusão, da fantasia mortal...
O Circo: lona, mastros, cordas, pés, histórias

domingo, 7 de junho de 2009


Penso que...
A dependência. O que é? É sim no limiar dos conflitos existenciais algo moderador que nos permite colocar os pés nos chão e lembrar que ainda somos carbônicos. Contudo, na amplitude dos pensamentos condicionais e incertos, de que serve essa tal moderadora se não para nos punir das incostâncias irracionais?! Querer se integrar ao itedioso é sem sombra, mágico. Ser perceguidor das moralidades falidas é em nada compensador. Comemorar a vida com sulcos sofregos de um cansaço desejado é gratificante.
Pense em uma modalidade de voo. Salte.
Pense em alguém que gostas. Abrace.
Pense em seus pés. Dance.
Pense na vida. Colora-a. Dia após dia!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Penso que...

Faço deste nosso. Um mundo só se faz perfeito quando este é completo.
Perfeição é algo assombrosos mais e incondicionalmente desejado.
Abraços... Beijinhos... Sorrisos... Gritos... Saltos...
Carinhos...
Alegrias!

Tente agora para, respirar, fechar os olhos e deixar que do mais interno e ínfimo do seu ser possam fluir as mais belas leituras mundanas e psicoalegoricas...
A loucura está em fazer-se louco...
A alegria, em fazê-los o bom!!

Cheef´s