quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

a real sopa;

Quer um momento mais adequado do que este mesmo que vos falo (escrevo), um momento de não muita alegria mas de muitos ingredientes importantíssimos para preparar aquela deliciosa sopinha. Quentinha, cheirosa e cheia de coisinhas coloridas e bem picadinhas, coisinhas que de tão essenciais perderam com o tempo seu destaque, mas nunca sua importância.
Alguns momentos não são os mais propícios para se divagar sobre a felicidade ou sobre como se tornar diferente e fazer o próximo voar mais alto que um helicóptero desnorteado. Contudo, não é isso que faz-nos impedir de assim mesmo tentar.
Tentar não. Fazer.

É nesses momentos que temos a impressão de que é impossível voltar a infância.
Mentira.
São esses momentos que mais somos infantilizáveis e sensíveis, donos de uma realidade tão íntima que acaba por inferiorizar em muito a causa das aflições.
Está ai a resposta para o que impede o exalar da alegria. Infantilizar-se é tudo.

Quando o início do mau da vida adulta lhe atormentar, pegue aquele boné, sua camiseta mais velha e rasgada, uma bermuda resistente, seu all star desbotado e vá dar uma volta na praça. As árvores que sussuram com o ventinho da tardinha tem o poder de purificar mentes.

Caminhe no ventinho. ("nem toda feiticeira é corcunda!")

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sodomia


Ai se fez o casamento. Falo aqui de um tempo passado de alegrias infindas

Leve divagação:


"me contaram que felicidade não se compra. Mentira. Pago em alegria"

Cheef´s